Direito de Família na Mídia
Resgate da cidadania é a meta do Paternidade Responsável de Lages
21/05/2007 Fonte: Divulgação/Comarca de LagesConscientização e prevenção aos alunos sobre a paternidade e maternidade. Esse é um dos objetivos do projeto "Resgatando a Cidadania das Crianças", desenvolvido pelo Instituto Paternidade Responsável, sob a responsabilidade do juiz Sílvio Dagoberto Orsatto, titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Lages, e de Rita Lang, coordenadora de projetos da Organização não Governamental. O trabalho teve início em abril, nas escolas Dom Daniel Hostin, no bairro Dom Daniel, e Mutirão, no bairro Habitação, ambos em Lages. Doze estagiários voluntários do Serviço Social, Direito, Administração e da Psicologia atuam na equipe executora. Na escola Dom Daniel há 274 alunos. Do 1º ao 5º ano trabalha-se com desenhos inspirados na família, e com teatro de fantoches para grupos de até 60 alunos. Já do 6º até o 9º ano há questionários com informações da convivência familiar. Nesta escola, 50 alunos não possuem registro de nascimento. Já, na escola Mutirão, dos 1.180 alunos 96 não têm o documento. Os estagiários, após verificar a falta ou imprecisão de registros de nascimento, providenciam o registro ou sua retificação. As mães, cujos filhos têm problemas de documentação, são entrevistadas para verificação do motivo, antes do encaminhamento ao Fórum. A idéia é resolver os impasses pela mediação. O professor também pode auxiliar os alunos. "A continuidade da conscientização dos estudantes é importante para o convívio familiar, já que a formação da cidadania é constante, pois todo dia é preciso consolidar valores", esclarece Fernando Girardi, acadêmico do Serviço Social. O encerramento do projeto na escola Dom Daniel será na próxima sexta-feira (25/05), com um dia de lazer e brincadeiras. Segundo Rita, as escolas públicas estaduais e do interior poderão ser beneficiadas com as atividades. Para isso, são necessárias parcerias para aplicação neste ano, somando em 32 escolas na área urbana, 10.000 alunos. "Não basta criticar e apontar os erros, temos que interagir e participar", concluiu Rita.